Education, Mathematics, Fun, Monty Hall Dilemma
[2005]
É um link para a explicação do problema de Monty Hall. Vocês já ouviram falar? Lembram do Sérgio Malandro? Daquele quadro que tinha no programa dele: A Porta dos Desesperados?!
Ele te mostrava 3 portas, uma cheia de prêmios e outras duas com montros dentro. Tinhas que escolher uma. Aí ele abri auma outra porta e saía um monstro de dentro dela. E te dava a chance de escolher de novo, entre as duas que restavam!
A questão é: Faz diferença mudar de porta?
a) Não faz nenhuma diferença
b) as chances aumentam
c) as chances diminuem
O que vocês acham? Comentem e depois vão no site ler a resposta. (Está em inglês)
Tem muita gente que contesta a resposta certa e não se convence, mas é a mais pura verdade!
domingo, 10 de julho de 2005
sexta-feira, 8 de julho de 2005
Lei x Acaso
(2004)
Continuando com o tema da evolução, posto aqui esta nota retirada do livro do Gould (referência no final). Este é um trecho retirado de uma carta de Darwin. Pode ser interessante acrescentar aqui a diferência que Gould faz entre Acaso e Contigência. Acaso é como um lance de dados, mesmo depois de ocorrido, não há como explicar (é ao acaso). Contingência é parecido, não dá pra prever o que vai acontecer mesmo, mas depois que ocorre, dá pra entender e explicar o que aconteceu, como foi que aconteceu. Gould diz ainda que quando Darwin fala de acaso em sua carta, foi nesse sentido: o de contingência.
- Darwin em carta à Asa Gray, retirado de A Montanha de Moluscos de Leonardo da Vinci - de Stephen Jay Gould, página 355.
Continuando com o tema da evolução, posto aqui esta nota retirada do livro do Gould (referência no final). Este é um trecho retirado de uma carta de Darwin. Pode ser interessante acrescentar aqui a diferência que Gould faz entre Acaso e Contigência. Acaso é como um lance de dados, mesmo depois de ocorrido, não há como explicar (é ao acaso). Contingência é parecido, não dá pra prever o que vai acontecer mesmo, mas depois que ocorre, dá pra entender e explicar o que aconteceu, como foi que aconteceu. Gould diz ainda que quando Darwin fala de acaso em sua carta, foi nesse sentido: o de contingência.
"Em relação ao aspecto teológico da questão. Este é sempre doloroso para mim. Sinto-me confuso. Não tive a intenção de escrever um trabalho ateísta. Mas reconheço que não consigo ver de modo tão claro quanto os outros fazem, e como eu próprio gostaria, as provas do desígnio e da beneficência em toda a nossa volta. Parece-me que há miséria demais no mundo. Não consigo me convencer de que um Deus onipotente e benévolo tenha deliberadamente criado as Ichneumonidae com a intenção expressa de que estas buscassem seu alimento no interior do corpo das lagartas vivas, ou de que o gato devesse se divertir com camundongos.
Por outro lado, não posso me contentar de modo algum ao ver esse maravilhoso universo, e especialmente a natureza do homem, e concluir que tudo é resultado da força bruta. Estou inclinado a olhar para as coisas como o resultado de leis planejadas, com os pormenores, sejam eles bons ou maus, deixados à ação do que podemos chamar de acaso".
- Darwin em carta à Asa Gray, retirado de A Montanha de Moluscos de Leonardo da Vinci - de Stephen Jay Gould, página 355.
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